segunda-feira, 10 de outubro de 2011

PASTORAL

POR UM MUNDO MELHOR




Desde a sua primeira edição, em 1985, até a décima (foram quatro no Rio de Janeiro e as outras no exterior), ocorrida no fim de setembro e início de outubro deste ano, este slogan tornou-se uma marca do Rock In Rio. A frase também está presente na música tema do evento, da autoria de Nelson Wellington e do maestro Eduardo Souto Neto, gravada originalmente pelo grupo Roupa Nova. Idealizado pelo empresário Roberto Medina e embalado pela canção, o festival de rock propaga a intenção de contribuir para melhorar o mundo com pacifismo e propostas de ações sócio-ambientais, tendo a música como veículo.

Pensando na excentricidade dos artistas que se apresentam no festival, na hostilidade entre as várias tribos que comparecem, nas claras manifestações de apologia às drogas por parte de muitos músicos, no satanismo tão difundido por muitas bandas e, realmente, praticado por alguns, será mesmo que este é um veículo eficiente para disseminar uma autêntica ideia de um mundo melhor?

Que mundo queremos que melhore? Um sistema humano cheio de boas intenções, mas vazio de Deus? Um sistema religioso cheio da idéia de Deus, mas dissociado da vida proposta por Ele? Ou queremos contribuir para que os propósitos, valores e princípios divinos interfiram no curso de destruição que a humanidade percorre? Um mundo melhor resume-se na conhecida frase de Jesus, ensinando-nos a orar: “Venha o teu reino. Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.” (Mt 6.10)

Não queremos aqui negar a importância das questões sócio-ambientais, nem mesmo alimentar qualquer atitude de preconceito com os estilos musicais, incluindo o rock in roll. Também não queremos reafirmar um modelo de cristianismo supersticioso e alienado dos problemas da atualidade. Porém, é impossível que o mundo seja melhor independente de Deus.

Qualquer apelo pela paz que deixe de fora o Príncipe da Paz, será vazio de sentido. Cuidar do planeta é nossa responsabilidade, fomos criados para isso (Gn 1.26-28; 2.15)! Pecamos quando contribuímos para a sua degradação ou quando somos omissos em relação às medidas para a sua preservação (Ap 11.18). Mas nos autodestruímos, quando idealizamos que “o mundo seja nosso de vez”, sem nos submetermos àquele a quem pertencemos, de fato (Rm 11.33-36).

Seu Pastor, Idenilton Barbosa

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

PASTORAL: UM NOVO TEMPO?

UM NOVO TEMPO?

Como todos sabem, começamos a experiência de um novo horário para a Escola Bíblica Dominical. Até o final de novembro, saberemos se é melhor ou não para a nossa comunidade de fé a EBD à tarde. Então, decidiremos a respeito deste novo horário.

É claro que toda novidade requer adaptação. Por isso, pedimos a todos os membros, congregados e convidados que compreendam os ajustes que são necessários ser feitos e nos ajudem, cumprindo os novos horários da EBD, do Culto e da nossa cantina.

A mudança do horário das nossas atividades no domingo deve-se ao entendimento de que isto contribuirá para uma participação maior, e mais efetiva, da nossa membresia na Escola Bíblica Dominical. Porém, mais do que um novo horário, queremos um novo tempo no que diz respeito ao envolvimento do nosso povo com o estudo da Palavra de Deus, não apenas no período em que estivermos reunidos em nossas classes, mas também em nossas casas, ao “entrarmos em nossos quartos, fecharmos a porta e orarmos a nosso Pai, que vê em secreto”, como disse Jesus.

Nosso propósito também, independentemente do horário escolhido, é que consigamos, com a graça de Deus, transferir para o nosso cotidiano os princípios de vida compartilhados em nossos encontros dominicais, vivenciando, assim, a bela e rica experiência de seguir a Jesus de verdade.

Além disso, pretendemos que as manhãs de domingo sejam aproveitadas de maneira positiva, usando as horas que antes eram dedicadas à EBD de um modo que, de fato, glorifique a Deus. Ou seja, com o entendimento de que, tanto as horas dedicadas ao estudo ou ao culto coletivo, como os minutos (por que não horas, também?) usados para a oração e a meditação individual, bem como o tempo destinado ao descanso, ao lazer, ao trabalho e à convivência em família e entre amigos, pertencem a Deus e precisamos administrá-los, segundo a vontade dele.

Isto significa, entre outras coisas, educarmo-nos para usarmos as manhãs de domingo para uma prática esportiva saudável, fazermos um passeio com a família, tomarmos um relaxante banho de mar, visitarmos aquele velho amigo, para um bate-papo descontraído e proveitoso, sem esquecermo-nos de testemunhar do amor de Deus, enquanto vivemos tudo isso. O Senhor do tempo nos ajudará (Dn 2.21).

Seu Pastor, Idenilton Barbosa