Pr.
Idenilton Barbosa
Receber
boas notícias é indiscutivelmente muito agradável. Boas informações provocam
reações positivas e despertam emoções desejáveis, além de contribuir para
animar seus destinatários. Acredito, no entanto, que, mais bem-aventurada coisa
é ser portador de boas notícias. Porque este, além de, de alguma forma, ter
recebido as boas novas, mesmo que não seja o destinatário preferencial,
torna-se o anunciador dos fatos alvissareiros.
O texto de
II Reis capítulo 7 nos mostra como isto foi real na vida dos quatro leprosos
que tomaram conhecimento da fuga dos sírios, que cercavam Israel, e foram
anunciar o fato ao rei dos israelitas.
Aqueles homens, marcados pelo infortúnio de uma doença
incurável à época, viram suas vidas ganharem um novo significado, ao se
tornarem portadores da boa notícia de que Deus havia agido de maneira
sobrenatural para livrar o seu povo. Mas, conforme podemos perceber dos
versículos 3 a 9, para serem mensageiros do bem, aqueles homens passaram por um
processo interessante:
Primeiramente,
progrediram de um estado de egoísmo para o exercício do altruísmo. Enquanto
recolhiam a comida e os objetos de valor deixados para trás pelos sírios, se
deram conta de que “não faziam bem” em se locupletarem sozinhos. Nós, também,
portadores da boa notícia da salvação em Cristo, precisamos evoluir no sentido
de não guardarmos tão extraordinária mensagem para nós mesmos.
Em segundo
lugar, os leprosos entenderam a urgência de comunicarem o acontecido ao rei e
foram imediatamente fazer o anúncio. Portadores de boas notícias como somos, não
podemos mais adiar o cumprimento da missão. É urgente que proclamemos! E isto
exige uma ação imediata e determinada de levar a todos os cantos da Bahia, a
começar de onde estamos, a boa notícia do amor de Deus.