Idenilton Barbosa*
Em sua grande maioria, nossa sociedade vive desiludida ou
acomodada com a realidade em que se encontra. São muitas as pessoas em
desespero e outras tantas que empurram a vida com a barriga, apenas se
adaptando à velha e falida forma de vida, marcada pela busca do crescimento e
do desenvolvimento independente de Deus.
Demonstrações disso estão em toda parte, bem como as suas
terríveis consequências: Os lares desfeitos, a injustiça e a opressão aos mais
fracos, a falta de sentido em pessoas de todas as classes, a escravização e
envelhecimento da juventude pelas drogas, os idosos desrespeitados e
descartados, as crianças maltratadas e abandonadas, os religiosos a serviço do
misticismo e de suas contas bancárias (I Tm 6.3-10,17).
É nesse contexto que precisamos apresentar à sociedade
uma alternativa convincente, de fato, a única saída para o ser humano e para
toda a criação, a única esperança para devolver o rumo à humanidade – Jesus
Cristo (I Tm 1.1; Atos 4.12). Segundo Paulo, Cristo não é apenas a esperança
para os que estão perdidos em seus pecados, ele é “a esperança da glória”. Ele
é a esperança de Deus para a salvação do homem. O Pai não tem nenhum outro
plano para resgatar os pecadores! Seu Filho é a única esperança!
Eu estremeço, lendo
Colossenses Um! Da mesma forma que Cristo é o único projeto divino para a
redenção da humanidade, a igreja é o último agente para proclamá-lo. Não,
necessariamente, a igreja institucionalizada, mas o povo espiritual de Deus, os
santos, a quem Deus manifestou seu plano que esteve oculto para outras
gerações, “a quem Deus quis fazer conhecer as riquezas da glória deste mistério
entre os gentios, que é Cristo em vós, a esperança da glória” (Cl 1.26-27).
A propósito, alguém imaginou o
seguinte diálogo dos anjos com Jesus Cristo, ressurreto, quando ascendeu aos
céus:
“Senhor, sabemos que
tudo está consumado, mas o mundo ainda não recebeu a notícia das boas novas,
como os homens terão conhecimento delas? Jesus respondeu: Eu ordenei a Pedro,
Tiago, João e a todos os meus seguidores que fossem pelo mundo a pregar o
evangelho a toda criatura e fazer a obra de meu Pai. Os anjos insistiram: E se
eles falharem, Senhor? Suponhamos que Pedro e João voltem à pescaria, Lucas se
dedique somente à medicina e Mateus volte à sua vida normal, juntamente com os
outros? Se eles falharem? E Jesus, com seu olhar de amor, disse: Eles não podem
falhar. Não tenho outro meio de espalhar a notícia do que fiz e vou fazer.”
(Autor Desconhecido).
Portanto, a esperança é Jesus, os
agentes somos nós. E não podemos falhar!
* Graduado em Teologia pelo Seminário Teológico
Batista do Nordeste (Salvador, BA), graduando em Pedagogia pela Universidade
Federal da Bahia (Salvador, BA), pastor da Igreja Batista do Costa Azul
(Salvador, BA)